LATITUDE 70º - PONTOS MAIS EXTREMOS DA TERRA.



Roy e Michelle estão de volta no “Desviantes”. Depois de nos contar sobre os aprendizados da expedição Mundo por Terra, agora eles trazem uma novidade: Mundo por Terra – Latitude 70º. No próximo domingo, 17 de agosto, o casal parte para mais uma volta ao Mundo, mas dessa vez com um novo objetivo: alcançar de carro os pontos mais extremos da Terra, atingirão a Latitude 70º Norte em 3 pontos no globo, Prodhoe Bay – Alasca, Nord Kap – Noruega e Pevek – Rússia. Além disso, carregarão com eles dois parapentes e um paramotor, que serão usados para fazer imagens de um Mundo também visto por Ar. O Planeta Terra possui um território de 510,3 milhões de km², divididos entre 246 países (ISO), que são o lar de mais de 7 bilhões de pessoas. Com tanta coisa para conhecer no Mundo, Roy e Michele são verdadeiros Desviantes, que nos ensinam que é possível viver em um Mundo muito maior e que, na verdade, as únicas fronteiras que existem são aquelas que nós mesmos nos colocamos.


Confira a entrevista de Roy e Michelle sobre o novo desafio Latitude 70º.




“O mundo está aberto, porque temos que nos isolar dentro do nosso dia-a-dia, dentro dos nossos comodismos e confortos?”. (Mundo por Terra).


(DESVIANTES) Em 23 de dezembro de 2009, vocês completaram 1.033 dias de viagem, chegando ao fim da expedição Mundo por Terra. Agora, quase 5 anos depois, vocês estão partindo para uma nova expedição, desta vez por 900 dias. No dia em que a expedição Mundo por Terra chegou ao fim, vocês já imaginavam um novo projeto de volta ao mundo? Como surgiu a ideia de realizar uma nova expedição?

Já era certo, mesmo antes de chegarmos da primeira viagem que não iríamos parar e que viajaríamos novamente, nos mesmos moldes, mas por caminhos diferentes. E também já era certo que seria mais uma volta ao mundo. Mas com tanto trabalho pós-viagem nas exposições de fotos; no livro, que levou 20 meses para ser concluído; e nas palestras, acabamos dando tempo ao tempo, sem atropelar as coisas. Foi no final de 2012 que decidimos viajar no segundo semestre de 2014 e só no ano passado definimos a data: 17 de agosto de 2014.

Na última entrevista do Mundo por Terra para o Desviantes, vocês citaram que para fazer a primeira viagem de volta ao mundo, vocês largaram a vida de certezas, conforto e estabilidade e saíram rumo ao incerto. Nós imaginamos que o dia a dia de uma expedição seja uma verdadeira aventura. Após o fim da expedição Mundo por Terra, vocês sentiram necessidade de procurar novos sonhos e desafios?

Com certeza. O que nos mantêm vivos e nos motiva são os nossos sonhos e os desafios que temos que enfrentar. Então eles sempre devem existir em nossas vidas. Quando retornamos, tínhamos duas opções: engavetar todas as nossas histórias ou compartilhá-las. Optamos pela segunda. Trabalho não faltaria para preencher os nossos dias. Montar uma exposição fotográfica, levá-la aos principais shoppings centers do sul do Brasil, escrever um livro, tornar esse livro conhecido e acessível (já são quase 9.000 cópias vendidas), ministrar palestras em grandes empresas, foram grandes desafios que nos propomos na volta pra casa. Desafios superados e sonhos realizados. Mas a história tem que continuar e por isso vamos voltar para a estrada.




Na nova expedição, Latitude 70º, vocês estão trazendo uma novidade: documentação de imagens aéreas voando de parapente e paramotor. O engraçado é que a ideia surgiu a menos de um ano atrás, quando vocês não sabiam voar com esses equipamentos e agora, na véspera da viagem, já são verdadeiros pilotos de paramotor. Qual é o segredo para transformar uma ideia em realidade em tão pouco tempo? 

O segredo está em correr atrás do que realmente queremos. Não adianta apenas querer se não fazemos acontecer. 

O Roy sempre foi do ar. Salta de paraquedas a mais de vinte anos, tendo participado de recordes e campeonatos brasileiros, bem como se tornou instrutor e piloto de salto duplo. Até que há um ano atrás, vimos na TV alguém tentando quebrar um recorde de altitude de paramotor. Confessamos que nem conhecíamos essa modalidade! Foi paixão a primeira vista. O Roy sempre tinha esse sonho, de voar sem depender de um avião, um aeroporto, grandes equipamentos, etc… Seu sonho era poder voar com o que coubesse em uma mochila e pudesse decolar de qualquer lugar. Encontramos isso no paramotor. 

Ele compartilhou com a Michelle a ideia e, por ela ter sangue aventureiro, topou na hora e disse que também gostaria de voar. Procuramos a SOL Paragliders, empresa de Jaraguá do Sul que fabrica velas de voo livre e de paramotor e eles embarcaram em nosso sonho sem hesitar. Aprendemos a voar livre primeiramente, até que fizemos outra parceria com a Escola Brasileira de Paramotor, do Lu Marini, atleta que cruzou toda a extensão da Transamazônica de Paramotor, bem como toda costa Brasileira. Ambos nos cederam equipamentos e instruções necessárias para que, com toda segurança, possamos ampliar nossos pontos de vista na viagem. A ideia, na verdade, é fazer imagens aéreas. 

Um ano foi tempo suficiente para tirarmos o sonho de nossas cabeças e o tornarmos realidade. Vale a pena correr atrás do que queremos. 

Aqui entra uma frase que estamos usando como nossa filosofia: 

“No momento em que uma pessoa assume um compromisso com os seus sonhos, a providência começa a funcionar a seu favor e coisas começam acontecer”. 

Mas nada acontece antes que a pessoa se projete para a ação. Seja o que for que você sonhe fazer: faça! A coragem de começar tem gênio, poder e magia. Comece agora.” W. Goethe.






A primeira expedição deve ter sido um grande aprendizado para vocês. O que vocês aprenderam na primeira expedição, e que estão levando como experiência para a expedição Latitude 70º? Vocês se consideram mais preparados para encarar o mundo nesta segunda vez?

Muitas pessoas nos perguntam o que aprendemos e temos dificuldade em responder, pois são tantas coisas, algumas conscientes e outras inconscientes, que fica até difícil explicar e principalmente colocar em palavras. A simplicidade é a porta para todos os caminhos. Aprendemos a ser tolerantes, a nos comunicar, a levar a vida mais leve, aprendemos muito sobre nós mesmos e um sobre o outro como casal. Mas o principal foi que aprendemos a nos virar diante de todas as situações que surgiam em nosso caminho. A experiência de viver dentro do carro e o que precisamos levar e o que não precisamos já conta muito, tanto que nosso carro foi reconstruído para essa segunda expedição. Com certeza estamos também mais preparados quanto a planejamento, documentos, burocracia, itinerário... Mas como respondemos na sua segunda pergunta, o que nos motiva são os desafios e sempre estamos buscando novos. Nessa segunda volta ao mundo, estaremos cruzando regiões desconhecidas para nós e com certeza teremos que aprender muitas coisas ainda. Também pretendemos cruzar o extremo leste da Rússia (no inverno!), com temperaturas abaixo dos (-)50 graus Celsius. Esse será nosso maior desafio. Por mais estranha que seja essa decisão de irmos para a região mais fria do mundo, no inverno, ela é também lógica. É nessa época que o trânsito acontece por lá. É necessário esperar os rios congelarem para que eles virem estradas, as famosas Zimnik, em russo. Dirigir em estradas congeladas, suportar o frio de -50ºC por um longo período, descobrir como as pessoas sobrevivem nesses locais e sobreviver também será nosso maior desafio, com certeza. Vivemos no sul do Brasil, mas nunca tivemos uma experiência de frio extremo assim.





Após completar o projeto Latitude 70 º, vocês serão o primeiro casal brasileiro a realizar duas voltas ao mundo de carro. Parece que vocês gostam mesmo de uma aventura! O que inspira vocês como viajantes e aventureiros?

Estarmos vivos é uma das grandes inspirações. O mundo está aberto, porque temos que nos isolar dentro do nosso dia a dia, dentro dos nossos comodismos e confortos? Por que não saber como as pessoas lá do outro lado do mundo vivem? Por que não ir ver o Everest? Encarar um leão na África? Provar uma comida diferente? Todas essas experiências comprovam que estamos vivos e que pertencemos a esse mundo. A vida passa rápido, se não corrermos atrás do que queremos, do que sonhamos (seja qual for o nosso sonho), agora, a vida passará e lá no final sentiremos aquela sensação de não termos cumprido nossa missão. Queremos chegar ao fim de nossas vidas e dizermos: “Nós gostamos de nossa história!”.







Dados do Projeto Mundo por Terra - Latitude 70º.



Descrição.

O grande objetivo é alcançar de carro os pontos mais extremos da Terra em direção aos polos. Ai surgiu: Mundo por Terra – Latitude 70º. Roy e Michelle pretendem atingir a Latitude 70º Norte em 3 pontos no globo: Prodhoe Bay – Alasca, Nord Kap – Noruega e Pevek – Rússia. Esse último será o mais desafiador, já que somente é possível de ser atingido de carro no inverno, quando os rios congelam e viram estradas, as famosas Zimnik (estradas de inverno), em russo. 


Objetivos Gerais.

- Segunda volta ao mundo de carro. 
- 900 dias. 
- 120 mil quilômetros. 
- 50 países. 
- Inverno acima do Círculo Polar Ártico. 
- Registrar a expedição não só por fotos, mas também através de vídeos. 


Objetivos Sociais.

1) Buscar as histórias de como vivem os casais nos locais mais longínquos do planeta. 
2) Desenvolver um programa educacional para escolas. 
3) Registrar as mudanças climáticas e ambientais do planeta. 






Quer conhecer mais sobre o Latitude 70º e outras aventuras de Roy e Michelle?




Website: mundoporterra.com.br 

Facebook: /MundoPorTerraUmaFascinanteVoltaAoMundoDeCarro 

Livro: Mundo Por Terra - Uma Fascinante Volta ao Mundo de carro. 

www.desviantes.com.br

kombosaelvira2009.blogspot.com.br




Data de Partida: 17 de agosto de 2014





PROFESSORA DE TAUBATÉ (SP) PERCORRE PAÍSES DA AMÉRICA LATINA PEDALANDO (...)


Carol Emboava vai fazer trajeto de 13 mil quilômetros por seis países, ciclista montou 'diário' na internet com dicas de viagem e culinária.


Do G1 Vale do Paraíba e Região (*)


(Carol Emboava)



A professora de Educação Física de Taubaté (SP), Carol Emboava, planeja pedalar 13 mil quilômetros por seis países da América Latina. O projeto começou no início do mês de agosto de 2013 em SP, de onde ela partiu, a ciclista já passou pelo litoral do Brasil (PR, SC e RS), Uruguai, Argentina (onde passa o inverno inteiro em Ushuaia, descansando e reorganizando as coisas), indo depois para o Chile, a Bolívia e o Peru, completando 1 ano de viagem. Para registrar todos os momentos da aventura, a personal trainer escreve um ‘Diário a Bordo’ em um blog e também atualiza uma página em uma rede social.


A ideia de realizar a cicloviagem começou há 12 anos, quando Carol tinha 19 anos. Porém, por conta de uma contusão no joelho, ela precisou desistir do sonho. "Eu sempre quis fazer isso, há 10 anos eu planejo. Cheguei a comprar tudo para fazer uma viagem de bicicleta, até que em um percurso de Pindamonhangaba até São Sebastião, eu não consegui voltar pedalando por causa do meu joelho”, relatou ao G1.

De acordo com a professora, uma ortopedista que a examinou na época disse que ela precisava realizar uma cirurgia e não poderia mais andar de bicicleta. Com isso, Carol começou a fazer outros esportes. O montanhismo foi uma das escolhas. "Desde então nunca mais pedalei em longa distância. Fiz faculdade, emendei logo com o meu trabalho e fui fazer montanhismo. Já escalei as oito montanhas mais altas do Brasil, mas ainda faltam duas, que são o Pico da Neblina e o 31 de Março e eu ainda vou chegar ao cume”, relatou.

(Carol Emboava em Barra Velha / Litoral de SC)


Na bagagem, a aventureira leva uma barraca de camping, comida e roupas. "São muitas coisas, eu brinco que são kits: de roupas, culinária, camping, ferramentas e imagens", disse.
Atualmente, Carol está em Ushuaia, onde deve permanecer pelos próximos meses e depois segue provavelmente para a Bolívia. Percorrendo entre 40 a 80 quilômetros por dia, a ciclista não fica com medo dos imprevistos que podem acontecer no trajeto. “Saio logo pela manhã e pedalo até a hora do almoço. Depois até o fim da tarde e eu paro antes de escurecer. Mas eu tenho que pedalar sabendo dos imprevistos, que podem ser tanto o clima quanto um pneu furado”, explicou.

Sem ter amigos nas cidades que tem percorrido, a ciclista - que também é técnica de nutrição e dietética - sempre consegue um local para passar a noite. "Eu chamo de amigos terceirizados. Eu coloco no facebook onde eu estou e com isso alguns amigos dizem que conhecem algumas pessoas na cidade", disse.

Mesmo com o frio, ela não desiste do sonho. Além de conhecer novas pessoas, lugares e culturas, tem sido um tempo para o autoconhecimento. "Eu não espero nada especifico. Mas quero conhecer lugares novos, pessoas, novas culturas e principalmente me conhecer. A gente sai da zona de conforto. No dia a dia convivemos com pessoas diferentes e isso é bom para a gente se conhecer", relatou.

Os textos e as fotos que a ciclista tem publicado no blog durante a viagem vão fazer parte de um livro, que Carol pretende escrever quando voltar ao Brasil. "Eu já queria fazer um diário de bordo e pretendo escrever um livro sobre a viagem ao final. O diário serve para as pessoas saberem o que está acontecendo. Minha família me apóia mas fica preocupada e também é uma forma de sempre mandar noticias para eles", disse.


(Patagônia Argentina)

(Pagônia Chilena)

















Além das páginas na internet, ela montou um site de culinária para as pessoas que pretendem realizar viagens de aventuras. Enquanto percorre as estradas para conhecer outras culturas e novos lugares, a ciclista tem realizado um sonho e sente a sensação de liberdade. "Nos dois primeiros dias um amigo meu me acompanhou e agora eu estou sozinha, vivendo um sonho. Enquanto eu pedalo é como se as amarras tivessem se soltando e estou vivendo algo novo, então eu me emociono, dou risada e converso comigo mesmo", disse a ciclista.

(Carol Emboava)


 Carol Emboava descreve as aventuras na internet e também dá dicas de culinária.  (Foto:  Arquivo pessoal)

Acesse o site www.giramerica.imontanha.com e pelo Face também.


COM KOMBI TURBINADA, PRIMOS CHILENOS REALIZAM SONHO DE IR À COPA!!!

Por: Giovana Sanchez. (Do G1, em Antofagasta).

A kombi turbinada leva primos chilenos em caravana até o Brasil para assistir a Copa do Mundo (Foto: Kombi Mundialera).



A ideia dos dois primos chilenos de mesmo nome era ir de carro para a Copa do Mundo de 2014 no Brasil. Mas José Fernando Sanchez pensou que seria muito mais legal se eles fossem em uma Kombi, que é um símbolo de viagem e também foi o carro há mais tempo produzido no Brasil.


“Compramos duas Kombis, mas acabamos vindo só em uma. Começamos a montá-la em março e terminamos há duas semanas”, disse José Fernando, um mecânico de 25 anos. O primo, José Luis Sanchez, contou que a dupla pagou cerca de US$ 2 mil em cada Kombi e que gastaram mais US$ 5,5 mil com a montagem e pintura. Para ir ao Brasil junto com a Caravana de 800 veículos que atravessa a Cordilheira dos Antes – os primos fizeram um processo seletivo para encontrar mais três companheiros de aventuras. Na página da Caravana no Facebook, eles colocaram um anúncio e, depois, fizeram entrevistas. A “Kombi Mundialera” saiu 12 horas antes da saída oficial da Caravana Santiago-Chile. “Vamos muito devagar, a 70, 80km/h. Precisamos sair mais cedo”, explicou José Luis, professor de música de 28 anos. Além de andar mais devagar, eles vieram de Villa Alemán, que fica cerca de 100km de Santiago, de onde saiu o grupo oficial. Os primos preveem sua chegada a Cuiabá no dia 11, e, para isso, se revezam na direção com os outros viajantes. Dessa maneira, a Kombi quase não para para dormir. Apesar de ter ingresso só para o primeiro jogo, eles vão com a caravana até São Paulo, o terceiro jogo da primeira fase do campeonato.

Os chilenos José Fernando Sanchez, Juan H, Mauricio Paredes, Sebastian Paillan e José Luis Sanchez acompanham a jornada até o Brasil (Foto: Giovana Sanchez/G1)

COMO FOI O ENDURO WORLD SERIES CHILE.

Por Daniel Bender.
(Daniel é sócio-proprietário da Hupi Bikes / www.hupibikes.com.br)



Acabou a jornada, agora estou no voo Santiago/São Paulo e conto um pouco a minha jornada para participar da primeira etapa do EWS 2014.

Final do ano passado (2013) combinei com o Theo Duarte que iríamos participar da primeira etapa do EWS no Chile. A proximidade do Brasil e a data foram perfeitos para participar dessa nova febre que está contagiando o mundo.

As inscrições abririam em Fevereiro e sabíamos que as vagas seriam limitadas. Pois bem, chegou o dia da inscrição e foram esgotadas em menos de 5 minutos. Não consegui fazer a inscrição e a brochada foi grande.

Passado o dia, usei o meu networking e me conectei com um dos organizadores para deixar meu nome na lista de espera. Até então já havia comprado a passagem, reservado hotel, carro e tudo mais.

Demorou mais de um mês e veio a minha confirmação da inscrição.

Agora sim... Quase tudo 100% para a minha primeira participação no Campeonato Mundial de Enduro, o Enduro World Series em Nevados de Chillan, distante 5 horas de carro de Santiago.

Eu, Theo Duarte, Leonardo Dias e Hélio Nassarala embarcamos numa terça feira rumo à cidade de Concepcion, segunda maior cidade do Chile.

Chegamos em Concepcion e fomos retirar o carro alugado. Demorou um pouco e seguimos viagem, cerca de 2 horas até Termas de Chillan, local onde iria acontecer a prova. Adentramos ao hotel as 21:00. Jantamos um rango top no hotel e cama.



A quarta feira montamos as bikes e fomos conhecer a região. Na montanha onde estávamos, Nevados de Chillan, tem um bike park que está começando. Fiquei impressionado com as trilhas que encontramos.

O lift estava desligado e fizemos 5 quedas usando as pernas para subir a montanha...  Mal sabíamos que esse pedal iria prejudicar um pouco nosso role no final de semana.

Quinta cedo era a retirada do kit e começavam os treinos livres. No total da prova iríamos andar 6 especiais, sendo 3 por dia. Na quinta feira, após a retirada do number plate, o treino seria nas especiais 1,2 e 3. Nessas especiais iria rolar o Day 1 no sábado. Na sexta o treino seria nas especiais 4, 5 e 6 que iríamos correr no domingo.

Vou explicar abaixo um pouco especial por especial para ficar mais fácil o entendimento.



DAY 1.

Especial 1 – Candonga.

Deslocamento no pedal de 25 minutos.
Segunda parte teleférico mais uns 10 minutos.

Especial rápida, primeira parte com curvas difíceis em terreno solto com muita pedra. A segunda parte era dentro da mata inclinada com paredes e singles bem técnicos. Um pouco de pedal no final e mais uma sessão de single tracks em pedras no final.

Brasileiros na especial:

Thiago Velardi - 4:00.99.
Daniel Bender - 4:22.14.
Theo Duarte - 4:26.40.
Yuri Bogner - 4:56.33.
Luciano Lancelotti - 5:50.96.
Leonardo Dias - 5:54.49.



Especial 2 - Garganta del Diablo.


Deslocamento de 1 hora e 10 minutos de empurra bike e bike nas costas.
Uma das trilhas mais loucas que já tive a oportunidade de andar. Linda... No começo bastante pedal em terreno solto... Pesado para pedalar, em seguida entrava-se na mata e uma mistura de curvas com paredes, pedras, partes inclinadas com muita pedra e raiz. Uma especial muito física onde o mais importante era manter o momentum. Um pouco difícil para os brasileiros, pois não conseguimos decorar essa longa especial.

Brasileiros na especial:

Thiago Velardi - 12:24.22.
Theo Duarte - 13:11.89.
Daniel Bender - 13:16.54.
Yuri Bogner - 14:00.18.
Helio Nassarala - 14:11.42.
Leonardo Dias - 14:40.23.
Luciano Lancelotti - 17:02.69.
Beatriz Ferragi - 17:49.72.



Especial 3 - Dakar.

Deslocamento de 40 minutos de pedal na serra que liga Las Trancas a Nevados de Chillan mais 25 minutos de pedal ( mesmo deslocamento da E1) para chegar ao lift. Mais 10 minutos.

DH total. Largada em alta velocidade num estradão com muitas pedras, uma parte técnica e perigosa que ligava a uma espécie de avenida. Pista larga, terreno solto e alta velocidade até entrar novamente no mato. Um mix com curvas bem técnicas, mas com um grip top. Depois dessa mata um sprint em subida para entrar numa das pistas do bike park. Guardadas as devidas proporções uma mini A Line com duplos e paredes até o final, com mais uma reta de pedal.

Brasileiros na especial:

Thiago Velardi - 4:02.40.
Daniel Bender - 4:28.24.
Theo Duarte - 4:35.30.
Helio Nassarala - 5:10.68.
Yuri Bogner - 5:15.26.
Leonardo Dias - 5:15.44.
Luciano Lancelotti - 6:07.03.




DAY 2.

Especial 4 - Valle Hermoso.

Lift até o Hotel Alto Vale Nevados e 45 minutos de empurra bike. A especial mais fácil em termos técnicos do evento. Trajeto bem no estilo DH e no final muito single track com muita retomada e pedal.

Brasileiros na especial:

Thiago Velardi - 5:50.51.
Theo Duarte - 6:16.06.
Daniel Bender - 6:19.46.
Leonardo Dias - 7:17.87.
Helio Nassarala - 7:22.77.
Yuri Bogner - 7:42.83.
Beatriz Ferragi - 8:04.38.
Luciano Lancelotti - 8:24.98.




Especial 5 – Olímpico.

Deslocamento de 35 minutos empurrando a bike. O circuito Olímpico com certeza foi o que teve menos descida. Boa parte dele anda por um circuito de XC bem técnico. O começo é bem inclinado com alguns off camber que são cercados por ribanceiras enormes. Se o atleta caísse iria demorar muito tempo para retornar a pista. Esse percurso também era o que mais havia subidas curtas com retomadas. No final muito single track e pedal. Estágio super cansativo.

Brasileiros na especial:

Thiago Velardi - 6:31.41.
Daniel Bender - 7:12.07.
Theo Duarte - 7:12.47.
Helio Nassarala - 8:16.57.
Leonardo Dias - 8:17.00.
Yuri Bogner - 8:51.62.
Luciano Lancelotti - 9:38.53.
Beatriz Ferragi - 10:43.24.




Especial 6 – Candado.

Deslocamento de 3 km de trilha de XC, com várias subidas em curva e muita pedra e depois mais 25 minutos de subida até chegar ao teleférico. Depois cerca de 40 minutos de teleférico até 2700 metros de altitude. Largada no meio da neve com a primeira sessão com muita pedra solta em solo vulcânico. Lindo.... O segundo trecho era no meio da floresta colorida do Chile, muitas curvas rápidas onde deixar a bike embalada era a melhor escolha. O trecho final começava com uma parte muito inclinada com terra solta para acabar com os braços, logo depois uma sessão final de rock garden e single track já na base da montanha com algumas subidas e pedal até a chegada.


Brasileiros na especial:

Thiago Velardi - 9:31.51.
Theo Duarte - 10:08.10.
Daniel Bender - 11:06.20.
Leonardo Dias - 12:09.07.
Yuri Bogner - 12:24.06.
Luciano Lancelotti - 15:31.31.


SALDO FINAL...

ANIMAL!!!

Trilhas muito bem feitas e trabalhadas, atmosfera e vibe perfeitos, amigos ao redor, excelente hospedagem e alimentação. Quando você é obrigado a se deslocar ao topo da trilha com sua própria força e capacidade, a sensação da descida se torna mais vibrante e emocionante, pois você mereceu, depois de tanto esforço aquele momento, aquela sensação. Definitivamente nunca irei esquecer o estágio #2 do primeiro dia e o estágio #6 do segundo. Incrível.



Se fosse dar alguma dica, eu comentaria a respeito do vestuário, reposição de líquido e alimentação. No Chile em específico era obrigatório ter sempre a mão uma jaqueta corta vento para se manter aquecido nos intervalos. O frio que lá fazia consome muita energia e você não acaba percebendo, por esse motivo a hidratação também foi fundamental. Nos DAY 1 levei 500ml nas costas e 500ml na bike e mudei para o DAY 2 quando somente levei a caramanhola Ia enchendo ela no Pit Area durante os deslocamentos. Dessa forma salvei algum peso e foi importante.

Os deslocamentos foram apertados. Quem teve problemas mecânicos com furo de pneu ou problemas na corrente, etc... Tiveram que acelerar na subida para não perder os horários de largada. Por esse motivo nos treinamentos também é importante você fazer os deslocamentos numa pegada média para não se perder com o tempo no dia da prova.

Todos Europeus que fizeram a temporada do EWS 2013 falaram que o evento foi bem "pesado" nessa questão... Os deslocamentos justos, especiais longas, pegaram pesado no condicionamento físico dos atletas. Tinha que estar muito bem preparado para fazer os deslocamentos e descansar o máximo possível para fazer as especiais acelerando.

Os chilenos tiveram uma vantagem, pois já conheciam muitas das pistas dos estágios especiais.... Isso vai acontecendo com a maturidade do esporte, pois o Enduro no Chile já acontece há 6 anos. Também muitas pistas que andamos fazem parte do circuito chileno de DH, como a especial 3, a Dakar que é a pista do Chileno de DH. Para a gente que foi lá e desceu apenas uma vez em cada pista faz uma enorme diferença e desequilibrou o resultado final.

O que vale no Enduro é o ponto de equilíbrio do role. “Não pode virar passageiro, mas também não pode andar muito na boa, pois o keep the momentum” é o que faz a soma dos tempos.

Parabéns a todos os brasileiros que estavam presentes... especialmente aos amigos que foram na mesma trip. Theo, Leo e Helinho... valeu a parceria... Tio Kdra, Bia, Yuri e feio... Representamos... Agora o pessoal já nos conhece também como endureiros pelo mundo a fora!

                       Vida longa ao Enduro e 2015 estamos colados novamente.




Classificação Final dos brasileiros:

Thiago Velardi - 62 Elite PRO.

Theo Duarte - 14 Master A.
Daniel Bender - 19 Master A.
Yuri Bogner - 50 Master A.

Leonardo Dias - 10 Master B.
Luciano Lancelotti - 16 Master B.


Helio Nassarala - 2 Master B Promo.


Beatriz Ferragi - 2 Damas Light.









DirtTV Enduro World Series Day One Chile

LOUCURA!!!! LOUCURA!!!! LOUCURA!!!! PARA GRAMAS QUE CRESCEM RÁPIDO DEMAIS... CORTADOR DE GRAMA ATINGE MÉDIA DE 187 KM/H!!!

Feito foi reconhecido oficialmente e entrou para o Livro dos Recordes.

Honda comemora a menção no Livro dos Recordes para o cortador de grama que foi capaz de atingir uma média 187,6 km/h em um trecho de 100 metros, com aferição oficial. Foi preciso considerar uma média de passagens nos dois sentidos da pista em um período de uma hora. Além disso, o veículo teve que mostrar que, além de veloz, pode cortar grama e tera a aparência de um cortador autêntico. Mas houve aprovação em todos os critérios. 

O modelo foi feito a partir de um cortador HF 2620. Recebeu um novo chassi, distância do solo ligeiramente aumentada, motor 1.0, freios, entre outros componentes da da motocicleta VTR Fiestorm, refrigeração reforçada, cortador de fibra de vidro (para reduzir o peso), bancos esportivos Cobra, hastes atrás do volante para trocar as seis marchas do câmbio, escapamento Scorpion, caixa de direção do Morris Minor, além de suspensão modificada e rodas mais largas. A marca japonesa fabricou o veículo com a intenção de bater o recorde mundial de velocidade de maneira oficial e se mostrou bastante satisfeita em ter atingido seu objetivo. Segundo o gerente de comunicação da Honda do Reino Unido, Ellie Ostinelli, foi um projeto empolgante e gostaria de agradecer a todos os envolvidos". 

Segundo a Honda, o veículo pode cortar grama a uma velocidade de até 24 km/h, o dobro do convencional. E acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 4 segundos, tempo de dar inveja a muito supercarro. Veja a galeria de imagens acima e o vídeo abaixo.












VW Kombi inspira utilitário elétrico nos EUA.

Autor: da Redação UOL/Foto: Divulgação.





Embora tenha deixado de ser produzida definitivamente, a Volkswagen Kombi ainda serve como referência no setor de veículos comerciais. O polivalente utilitário que deixou de ser fabricado no Brasil no final de 2013 servirá de inspiração a Cenntro Motors, uma empresa norte-americana que trabalha no desenvolvimento de um pequeno modelo comercial totalmente elétrico.




De acordo com a companhia, o seu veículo terá a versatilidade da velha Kombi, porém com o apelo de respeitar o meio ambiente por ser movido a energia elétrica. O utilitário poderá ser configurado (carroceria aberta ou baú) de acordo com as necessidades do cliente.

De apelo urbano, o modelo será equipado com um motor elétrico - cuja bateria de íons de lítio pode ser recarregada em seis horas - que desenvolve cerca de 17 cv de potência e 40 kgfm de torque. A velocidade máxima é de 50 km/h e a autonomia da bateria é de 80,5 quilômetros.


Ainda sem preços definidos, o veículo da Cenntro Motors terá capacidade de carga de 362 quilos. A empresa diz que a apresentação oficial do utilitário será no segundo semestre de 2014.

VW exporta Kombi Last Edition para o México / Montadora enviou 50 exemplares da série especial do utilitário ao país latino.

Autor: da Redação UOL/Foto: Divulgação.


A Volkswagen do Brasil anunciou que exportou 50 unidades da Kombi Last Edition para o México, país onde o modelo deixou de ser produzido há cerca de 20 anos e ainda mantém uma legião de fãs. De acordo com a montadora, o direcionamento de parte dos 1.200 exemplares para o mercado mexicano já havia sido definido desde o início do lançamento da série especial.


As Kombis chegaram ao porto de Vera Cruz em fevereiro de onde foram distribuídas para as principais concessionárias Volkswagen do país. Os preços ainda não foram definidos.






A edição Last Edition foi criada para marcar o fim da produção da Kombi no Brasil após 56 anos (o modelo não atende a legislação que obriga a instalação de airbags e freios com ABS em veículos novos fabricados no País). O modelo, cujo preço sugerido é de R$ 85 mil, traz pintura exclusiva do tipo saia e blusa, acabamento interno diferenciado, cortinas, rodas pintadas de branco e pneus com faixa branca.

Diferentemente do que a Volkswagen planejava, a Kombi Last Edition não teve o sucesso esperado. Ainda há muitos exemplares “encalhados” em concessionárias e que só poderiam ser comercializados até março, conforme determina a legislação.